LN – Patricia Bullrich deu detalhes sobre seu encontro com Mauricio Macri no sul

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O presidente da Pro, Patrícia Bullrichforneceu detalhes no programa Mais notícias à noite do “LN+” sobre as conversas que tem com o ex-presidente Maurício Macri durante sua estada em Cumelén. Ele anunciou que entre os dois planejam “alerta os argentinos” sobre o programa económico levado a cabo pelo Governo pelo ministro Sérgio Massa já que sua estratégia é “executar os problemas adiante”.

Estávamos falando sobre o futuro da Argentina. De algo que queremos alertar as pessoas sobre o que faz [Sergio] Massa, sobre como estão engordando um problema, com mais inflação, mais pesos e mais dívidas”, disse o ex-ministro da Segurança, acrescentando: “Estão querendo levar os problemas adiante porque para isso têm que tomar decisões que não querem tomar”.

Nesse sentido, destacou que, diferentemente do mandato anterior de Cambiemos, desta vez querem ser mais “explícitos” sobre os problemas que o governo de Alberto Fernández deixa para o futuro governo. “Antes nos acusavam de não sermos totalmente explícitos sobre como eram os problemas do país, mas agora queremos ser explícitos.”, indicou.

Mauricio Macri e Patrícia Bullrich

Mauricio Macri e Patrícia Bullrich

Por outro lado, consultada por Laura Di Marco e Hugo Macchiavelli sobre a recusa do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em comparecer à reunião de dirigentes da Celac que está ocorrendo no país, ela disse que isso se deveu em parte à queixa que você apresentou à Drug Enforcement Administration (DEA) dos Estados Unidos.

Estamos comovidos e orgulhosos de ter conseguido, junto com os democratas venezuelanos e argentinos, impedir a chegada de Maduro à Argentina através de uma série de apelações, decisões e denúncias, como a que fizemos ao DEA, que o acusa como chefe de um cartel de tráfico de drogas com uma recompensa de US$ 15 milhões”, afirmou.

Logo em seguida, ele explicou como fez a denúncia: “Antes de tudo, Fiz uma reclamação através dos canais formais. Enviei um e-mail para o Cartel de los Soles, uma página especial aberta pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos e depois conversamos com funcionários da DEA que conhecemos e que fizeram esse movimento de denúncia e os mecanismos existentes foram colocados em alerta”.

Mais tarde, ele detalhou a possibilidade real de Maduro ser preso na Argentina: “O país tem um acordo com os Estados Unidos em que se forem detectadas pessoas com mandado de prisão, ações devem ser tomadas para prendê-las.. Conversamos também com a Embaixada na Argentina e acreditamos que tudo isso foi decisivo na decisão de Maduro.”

Por fim, fez alusão ao recente tuíte do ex-presidente Macri, no qual garantiu que “Maduro estava com medo”. Sobre isso, Bullrich disse que eles conversaram sobre o assunto e que talvez um comentário dela feito a ele possa ter desencadeado a mensagem categórica de Macri. “Eu disse a ele que os venezuelanos que estão na Argentina, como o deputado da Assembleia Nacional, Richard Blanco, dizem que ele é uma pessoa com muito medo porque sabe que em qualquer situação pode ser extraditado e levado para os Estados Unidos”, afirmou.

Hoje, para Maduro, a Argentina é uma terra de nascentes republicanas. Se eu tivesse considerado que tudo está sob o controle de Kirchner, eu teria vindo. Mas ele sabe que não pode lidar com a Polícia Federal, nem com os juízes, nem com a DEA”, disse.



Publicado en el diario La Nación

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