LN – Adolfo Cambiaso depois de realizar o sonho de vencer o Aberto de Palermo com seu filho: o que fará em 2023 e o futuro de La Dolfina

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La Dolfina continua a comemorar. A conquista do 15º título no Aberto da Argentina foi muito especial para toda a organização, e especialmente para a família Cambiaso. Quebrando a marca de 39 anos sem conquistas de pai para filho, desde Horacio e Benjamin Araya em 1983 Com o Coronel Suárez II, foi uma tentação, mas nada como as sensações de vencer o torneio mais importante do mundo na companhia de seu filho para Adolfito, o homem de sonhos que parecem inatingíveis e que ele transforma em possíveis com absoluta naturalidade.

“É isso, eu não posso acreditar. Sou muito feliz. Não posso pedir mais nada do pólo”, Cambiaso, de 47 anos, havia dito, mal consumou a consagração nesta sexta-feira no campo 1 em Palermo. Seu 18º título na competição. Poucas coisas importaram mais para ele do que a realização de um sonho que idealizava desde o dia em que o herdeiro, Poroto, nasceu, em novembro de 2005. “Estou muito feliz”, disse. Percebeu-se em cada frase, em cada gesto, em cada palavra que dedicou a Poroto. Como aquele abraço sem fim no meio do campo, ainda em cima dos cavalos.

O abraço de Adolfito e Poroto Cambiaso com María Vázquez

O abraço de Adolfito e Poroto Cambiaso com María Vázquez (LA NACION/Santiago Filipuzzi/)

O que significava aquele “não posso pedir mais nada do polo”? A chance de ele se aposentar com toda a glória. Com sabor de vitória na pele. “Se ele ganhar, ele vai embora”, disseram muitos amigos próximos. “O corpo te faz sentir que você tem que ir”, foi ouvido. “Fisicamente ele não tem problemas. Foi preparado como nunca antes e está óptimo”, disseram outros. Como nunca nos últimos anos, dúvidas surgiram no ambiente e até nos próprios colegas. Porque Adolfito sorriu pela metade, sem afirmar nem negar nada. “Não faço a menor ideia do que vou fazer”, foi sua frase por semanas. especulações? De todos os tipos. Mas certezas, nenhuma.

As primeiras horas passaram e a euforia não diminuiu. Houve festa, na mesma noite, no salão Remonta, dentro do Campo Argentino de Palermo. A festa continuou no sábado, no La Dolfina, com fogo de artifício e tudo. E no domingo reencontrou os campeões, o Cambiaso, Pelón Stirling e o MVP da final Juan Martín Nero, novamente em Palermo. Não para jogar um torneio, mas para disputar uma prática previamente organizada com a organização Sconeda Austrália david paradicepatrono do time com o qual o Cambiaso joga nos Estados Unidos e na Inglaterra.

Festa de Adolfito, imparável

A festa de Adolfito, imparável (LA NACION/Santiago Filipuzzi/)

Ali mesmo, no lugar das grandes vitórias, das grandes comemorações, como esta última contra o La Natividad 13 a 9 na final, os jogadores do La Dolfina fizeram um conclave para ver o que fariam. Eles queriam se ouvir, saber como cada um se sentia. Fale sobre as coisas lindas que aconteceram juntos e, acima de tudo, sabe que ideia teve Cambiaso. Se houvesse desejo da parte dele de continuar por mais um ano. Ou se Poroto também acelerou os seus planos com os primos, Camilo e Bartolomé Castagnola (h.), rivais na recente definição, mas sobretudo familiares e amigos. Sabe-se do desejo dos três de jogarem juntos algum dia.

O concreto é que La Dolfina continuará com esta formação em 2023. Pelo menos mais um ano. Pode ser o último de Adolfito. É provavel. Mas a última sexta-feira não foi a última atuação de Cambiaso na Tríplice Coroa. Voltaremos a vê-lo com a camisa do Cañuelas na próxima temporada, e buscando seu título 19 no concurso máximo. Apenas Juancarlitos Harriott (20) e Horacio Antonio Heguy (19) o superam. Como um amigo lhe disse há alguns anos, “você não pode se aposentar assim, você tem que ir como o Roger. Que o povo vá te ver, se despedir, te aplaudir pela última vez”. Uma apreciação que vale cem por cento.

O que Adolfo disse? “Seguimos por mais um ano. Confirmado. Acabamos de resolver isso, há um tempo atrás. Vamos jogar juntos em 2023 porque a relação dentro e fora de campo é muito boa. Temos um jogo para nos mantermos competitivos. É uma forma de jogar que nos acompanha em campo, um jogo muito natural, nada forçado, somado ao bom relacionamento que temos há muitos anos. É muito provável que no próximo ano você goste mais do que este. Pensei mais do que tudo em aproveitar o ano que vem e com esses colegas. E Pelón, Juanma e Poroto também queriam que eu jogasse mais um ano com eles. Eles são divertidos de estar juntos. Mais do que tudo, isso.”

Poroto Cambiaso marcando seu primo Jeta Castagnola na final: ambos ganharam o prêmio Fair Play

Poroto Cambiaso marcando seu primo Jeta Castagnola na final: ambos ganharam o prêmio Fair Play (LA NACION/Santiago Filipuzzi/)

Embora o handicap alto seja um foco de notícias nos dias de hoje sobre eventuais mudanças em algumas equipes, a notícia mais relevante é confirmada: haverá mais um ano de La Dolfina, com pai e filho, e os escudeiros de luxo. Rachaduras que também continuam fazendo história: Nero tem 12 vitórias no Palermo Opens e Pelón Stirling, 10. Ambos foram decisivos na recente final e estandartes na época mais gloriosa do time entre 2011 e 2020, com Pablo Mac Donough no lugar de Poroto, que estava crescendo e mantendo a ilusão de um dia brincar com aqueles monstros que acompanhavam seu pai. Não só conseguiu como se sagrou campeão do Open aos 17 anos. Um clube destinado a fazer história. E enfrentará sua 24ª temporada comandada por seu eterno capitão. Adolfo Cambiaso, o homem que assume desafios e continua a bater todos os recordes.



Publicado en el diario La Nación

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